30 de mar. de 2011

Beleza em Casa

Helou pípol!!! Olhaeuaquiotraveiz...
Muitas coisas acontecendo, trabalho novo, mas... a vida continua e o blog também!!!
Hoje eu venho trazer uma dica de beleza que uma colega me ensinou e achei O MUST!
Todo mundo que me conhece sabe que, quando eu tava lá na fila das características, lá na fabricota de humanos de Deus, ele me mandou pra fila das branquinhas, pra fila das sardentinhas, mas.... na hora de me mandar pra fila das ruivas, ele errou o código do meu formulário e eu fui parar na fila das morenas!!! Um pequeno defeitinho de fabricação.
De tempos em tempos tenho que corrigir tal defeitinho, mas você, querida leitora que trabalha, estuda, cuida de casa, marido, cachorro, periquito, papagaio e gato (dos vizinhos, porque eu não gosto mas tenho que aguentá-los invadindo a minha casa) sabe muito bem como é difícil arranjar um tempinho para ir até o cabelereiro tratar as madeixas! Nunca temos tempo, o fim de semana é uma loucura, cheio de compromissos, e a raiz horrenda vai dando o ar da graça, numa velocidade mais avançada que a da luz!
Quando entrei no time das "tingidas", minha mãe era quem mandava bem no pincel. Depois, ela resolveu ir morar a meros 600km de distância e eu precisei me virar. Tentei pintar o cabelo sozinha uma vez e fiquei parecendo uma dálmata: várias manchas morenas no meio dos cabelos ruivos. Fracasso total. E desde então tenho me virado no cabelereiro mesmo, quando dá.
Eis que, uma colega de trabalho, vem com a história de que ela mesmo pinta os próprios cabelos e (TCHARAM) compartilhou a dica infalível: misturar a tinta com umas duas colheres de sopa cheias de um creme qualquer (à gosto da freguesa) que seja branco (senão o corante do creme influi na cor da tintura): a pasta para tingir misturada ao creme rende mais, você consegue aplicar em todo o cabelo - assim como aplica um banho de creme normal (mas cuidado que tintura faz uma sujeeeeeira) e em uma horinha, depois duma bela lavada, o cabelinho está coloridinho! E ainda de brinde você leva uma hidratação bem delícia (se o creme for razoável, né..)!

Bom meu povo, espero que a dica seja tão útil para vocês como foi para mim: no outro dia fiz o teste e o cabelo ficou perfeitinho!

Beijos

24 de mar. de 2011

Galinhada em plena madrugada?

Oi gente! Enquanto a Rê vai se adaptando a nova rotina, com o novo job (Rê, muito sucesso amiga!) eu vou atualizando por aqui.

Hoje o post é mais uma dica engordativa:

Tá de bobeira em casa sábado à noite? Ta bebendo no boteco e bateu aquela fome? Quer "forrar" o estômago antes de ir pra balada?



Galinhada da meia-noite no Dalva e Dito, restaurante do superpremiado chef Alex Atala.
O restaurante, que tem como proposta pratos simples(que lembram comida de mãe) a preços (bem) mais baixos que o famoso D.O.M., tem essa nova opção pro público de SP, nos sábados à meia-noite.

O sub-chef de Atala, Geovane Carneiro, costumava fazer a galinhada no final do expediente pra "matar a fome" da equipe do restaurante. Logo a fama se espalhou, e funcionários de outros restaurantes da região começaram aparecer pra "filar a bóia".

O boca a boca foi tanto que os clientes começaram a reinvindicar um lugarzinho no "evento da madrugada" pra experimentar tão famoso prato.

Pronto, nasceu a Galinhada da meia-noite.

O prato é servido todo sábado, em forma de buffet montado dentro da cozinha do restaurante, o cliente pega seu prato e se serve com preço único de R$ 29 por pessoa (sem bebidas inclusas).
No Buffet tem: arroz branco, arroz com pequi, quiabo, farofa de mandioca bem temperadinha com cebola, a galinhada e um pirão que é qualquer coisa de divina.
Tudo isso ao som de samba da melhor qualidade, tocado ao vivo.

Eu fui sábado passado e super recomendo!

Site do restaurante: http://www.dalvaedito.com.br/

Bjs
Ju

22 de mar. de 2011

Restaurante Week Sp 2011!

Meninas, pra vocês que assim como eu e a Rê, adoram comer comida boa, uma ótima notícia: Começou ontem e vai até dia 03/04 a 8ª edição do Restaurante Week!

Nesse ano, não estarão participando só restaurante de SP capital, mas de todo estado, então tem comida boa a preço baixo pra todo mundo!

Pra quem ainda não conhece, funciona assim, os restaurantes tem cardápios especiais com entrada, prato principal e sobremesa que saem pelo preço de R$ 29,90 o almoço e a R$ 39,90, o jantar (bebidas, serviço e couvert não inclusos).
Nesse link ,o guia da Folha além de listar os restaurantes, possibilita que o público avalie online, cada um que visistar (e veja a avaliação dos outros, o que é bacana tb) http://guia.folha.com.br/especial/2011/sprestaurantweek/

Nesse outro, o Guia lista os Top 5 do Restaurante Week, com fotos dos pratos e tudo mais http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/2387-top-5-dos-restaurantes-estrelados-sprw-2011#foto-47060

Tem também o site oficial do evento http://www.restaurantweek.com.br/default.asp?id=24# onde você consegue consultar os restaurantes participantes por cidade por especialidade e por bairro, muito bom!

Quem tem iPod, iPad ou iPhone, tb pode baixar o aplicativo do Restaurante Week que é gratuito e é muito bom. Já baixei o meu!

Então é isso!

Bon Appétit!

Bjs
Ju

21 de mar. de 2011

São Paulo, relação de amor e ódio!

Eu amo São Paulo. Amo!

Amo ir pra (rua) Augusta, meu lugar favorito daqui, e ficar observando toda diversidade de gente e lugares presentes num mesmo local. Adoro demais. O alto e o baixo Augusta!
Adoro todas as opções culturais, adoro os lugares que abrem espaço pra música alternativa (Studio SP é o favorito) que não se encontra fácil em outro lugar.
Adoro poder sentir vontade de comer comida mexicana, japonesa, tailandesa, baiana ou churros em plena 2 da madrugada e poder saciar essa vontade.
Adoro a Benedito Calixto e a República.
Amo andar pela (Av.) Paulista a noite!

E ao mesmo tempo, detesto tantas coisas, com a mesma força das que amo.

Detesto o trânsito que não tem mais horários pontuais de acontecer, agora é trânsito em qualquer dia da semana, em qualquer hora do dia. Sempre trânsito!
Detesto a violência a que estamos sujeitos.
Detesto as pessoas que estão sempre tão preocupadas com seus trabalhos, suas vidas, seus problemas, e não tem tempo de olhar para as outras, olhar nos olhos, sorrir, fazer um gesto amável. Aqui, tempo é dinheiro, e não dá pra desperdiçá-lo com gentilezas e sorrisos.

Odeio o metrô, com todas as minhas forças!
O metrô que já foi meu motivo maior de orgulho de SP, hoje é só vergonha!
Dos 5 dias úteis da semana, no mínimo em 3, apresentam problemas. É cobrado um valor extremamente alto e as pessoas são desrespeitadas, tratadas igual gado (ok, muito também de culpa das próprias pessoas).
Antes eu saida de casa 8h20 e chegava no trabalho 8h55. Agora saio 7h40 (meu novo horário que já prevê todos os problemas possiveis do metrô pra conseguir chegar às 9h) e hoje cheguei 9h20! É um absurdo tão grande, uma pessoa ficar 1h40 dentro de um trem superlotado, sem ventilação pra percorrer um caminho que levava 20 minutos. Não tem como não ter raiva.

Nessas horas sinto uma vontade imensa de voltar pro interior, ou me mudar pra qualquer outro lugar longe daqui.
Aí penso em todas as coisas que adoro e tento me convencer que São Paulo ainda é o melhor lugar do "mundo" pra se viver.

E nessas eu vou indo.. amando, detestando, às vezes elogiando, muitas outras reclamando.
Espero que vocês tenham paciência de ler essas bobagens, pq amando ou odiando, São Paulo sempre será meu assunto favorito!

Bjs

Ju

18 de mar. de 2011

Tem Coisas Que Só Uma Criança Diz Pra Você

Fico cada vez mais inconformada em ver como estão rigorosos os padrões de beleza que a sociedade impõe a nós, mulheres. É lógico que este tipo de imposição está muito clara nas páginas de revista (eu assino algumas, como Isto é Gente, Nova Cosmopolitan e também Veja) onde só vemos mulheres lindas, esguias, retas e siliconadas, ou mesmo na TV - em seus noticiários, programas infantis, novelas, programas de auditório. De gordinha mesmo, só as coitadas que pegam o busão e vão de caravana assistir o Silvio Santos, até porque o Sr. Silvio é o único que mostra gente feia na platéia, porque nos outros programas de TV que têm suas telespectadoras, só aparecem as bonitonas que eles escolhem pra sentarem na primeira fila, frente às câmeras.
Prá dizer a verdade, fiquei chocada em ver que nesta edição do tão famoso BBB colocaram uma gordinha (admito que assisto desde a primeira edição, gosto mesmo - e daí!?), já que não me recordo de ter habitado esta tão famosa casa nenhuma gordinha nestas passadas onze edições. E ainda assim, essa daí é gordinha mas não é barriguda, ela é cheinha por inteiro mesmo - braços, pernas, bunda, coxa. E daí, coitada dessa fulana que foi dar a cara (ou seria o corpo todo?) à tapa em rede nacional, que foi o alvo fácil e certo das chacotas dos milhões de desocupados que, como eu, adoram bisbilhotar e falar mal da vida alheia. Porque ninguém fez chacota com a bunda horripilante da tal da Jaqueline? A fulana tem mais de bunda do que eu tenho de barriga... mas, lógico, bunda é beleza, e atestado disso é a tal da Melancia, que a meu ver é totalmente desproporcional e mesmo assim o brasileiro dá audiência e enriqueceu a fulana que tá milionária só com as capas de playboy que já fez, e tem só uns 22 anos.
Mas, de repente acordei para o fato de que este padrão de beleza está imposto nas mínimas coisas e atitudes do cotidiano, atingindo até mesmo as crianças e fazendo as coitadas serem moldadas para o conceito de que "ser magra é o legal", já que a apresentadora infantil é magérrima, a fulana que faz a propaganda da boneca tal também, a própria boneca tal que também é magra, a Montana sei lá das quantas também é magricela, e a menininha do desenho animado também é meiguinha e magrinha.
Bom, tudo isso foi pra apresentar as frases que escutei da minha sobrinha, que estava por aqui hoje, e se apresentou bastante disposta a bater um papo. Escutei, concordei, choquei, refleti tudo que está escrito acima e aqui reproduzo o papo:

-Tia Renata, meu quarto é rosa sim, eu gosto da Barbie sim, eu uso roupa rosa sim, no carnaval eu até usei a fantasia da barbie mosqueteira com a asa de borboletinha, mas agora não vou poder mais me vestir de Barbie porque eu estou gordinha e a Barbie é magra, então não vou poder mais me fantasiar de Barbie...

E, pra completar meu estado de apoplexia (Rê também é cultura, procurem o dicionário!!!) a seguir veio a outra constatação:

-Tia Renata, se você continuar comendo assim sua barriga vai continuar crescendo e você vai ficar com um bebê aí dentro e ele vai nascer!
- Mas, querida, você acha que pra ter bebê basta comer e crescer a barriga comendo bastante?
- Claro tia Renata, quem é magra não tem espaço pra guardar um bebê dentro da barriga!

É... depois dessa percebi que se fosse entrar no mérito dos bebês, não ia ter coragem de enganar a coitada com a história da cegonha, e nem tampouco dar a aula de sexo dos anjos pra mocinha de 4 anos. Deixa pra quando eu comer demais e tiver meu próprio bebê...

Rê.

17 de mar. de 2011

Salve Dona Benta!

Já que a Rê entrou no assunto culinária, vou manter o tema no post de hoje.
Cresci na cozinha da minha avó, que morava estrategicamente no andar abaixo do nosso. Minha mãe sempre trabalhou o dia todo fora e vovó era a minha grande companheira!
Ela tinha uma mão abençoada pra comida e apesar de eu sempre estar ali, vendo tudo, querendo "ajudar", não puxei esse dom natural!

Eu adoro cozinhar, mas não sei fazer nada sem receita. Até arroz, que faço desde os 13 anos, tenho que usar as medidas da xícara pra não virar bolinho.
A parte boa é que, com uma boa receita, geralmente minhas investidas culinárias tem sucesso (pessoal que come costuma elogiar!).

O problema é era encontrar boas receitas.

Minha vó tinha um caderninho de umas 30, anotadas a mão por ela mesma (claro que herdei o caderno que é meu xodó), mas ou é coisa muito incrementada ou doce, que não é muito a minha praia.
Então sempre peguei bastante coisa da internet, que tem o inconveniente de ter sempre que anotar num papelzinho pq a impressora de casa vive sem tinta, aí se tivesse alguma dúvida, tinha que ligar computador de novo e procurar a receita, enfim, muito "desconfortável" e não chegava nem perto daquela coisa "vó" de cozinhar com um caderninho de receitas aberto em cima da mesa!

Eis que, um dia, estou a toa vendo as promoções do submarino e me deparo com uma: Receitas Dona Benta, de R$ 129,90 por R$ 29,90.
Sinceramente, nunca tinha pensado em comprar um livro de receita porque todos que já vi eram de coisas absurdas, grandes quantidades ou ingredientes impossíveis. Mas como pessoa que não pode ver uma promoção que sou, o desconto chamou a atenção e acabei comprando “a Dona Benta”!



Olha... Mulheres independentes, donas de casa, esposas, mães, filhas, mil e uma utilidades, etc, Dona Benta é a bíblia da cozinha! Não sei como pude viver tanto tempo sem esse livrão (e juro que não to sendo paga nem pela editora nem pelo submarino pra falar isso) mas é o livro de receitas mais sensacional que já vi!

Pra ter ideia, tem receita de como fazer ovo cozido! Juro!
É enorme, mil receitas de coisas possíveis de se fazer no dia-a-dia de quem chega correndo e cansada em casa e quer fazer uma comidinha boa e rápida. São receitas simples, com ingredientes que sempre temos a mão ou no máximo alguma coisa que em qualquer mercado você encontra!

Até meu marido (que tem o dom da culinária e faz tudo sem receita), se rendeu aos "encantos" da Dona Benta e fez um bolinho de arroz sensacional sem nunca ter cozinhado arroz na vida antes.

Então, essa é a dica de hoje! Porque toda mulher antenada, moderna, que vive na correria dessa vida louca, merece ter uma Dona Benta (mesmo que em livro) em casa!


Bjos

Ju

16 de mar. de 2011

O Bolo Que Deu Certo

Para minha estréia no blog, resolvi escolher um assunto bem feminino: culinária. Veja bem, não sou do tipo esposa que faz comidinha todo dia, ou então mulher que adora uma panela e um fogão. Pra ser bem sincera, até alguns anos atrás eu vivia de biscoitos e salgadinhos, e não tinha idéia de como se cozinha feijão. Mas, como me casei com um homem que adora as panelas (embora, ao final do preparo, tenha mais ingredientes no fogão do que dentro da panela em si) acabei aprendendo algumas coisas e pegando um certo gosto na coisa.
Não vou também ser radical - afinal, uma das propostas deste blog é ser razoável e ponderada - e dizer que não sei ou não gosto de cozinhar. Mas, para mim, cozinhar é um certo exercício de paciência, prazer, concentração, e só consigo fazê-lo (ou faço-o melhor) quando tenho tempo e estou lidando com algo que aprecio bastante. Daí, não é difícil dizer que os poucos pratos que sei fazer são coisas que adoro: purê de mandioquinha, creme de milho, frango assado com creme de cebola, torta de liquidificador, etc.

Obs.: Deu pra perceber que culinária, definitivamente, não é meu assunto preferido, não é? Portanto, às leitoras que gostam do assunto, aproveitem porque este será um dos únicos posts de minha parte (pode ser que a Jú seja mais bem sucedida no assunto que euzinha!) abordando o tema.

Depois desta triste constatação de que sou bem maisoumenos na cozinha, e, pra piorar um pouco, devo dizer que consigo ser pior quando o assunto é DOCES.: nunca vi tamanha dificuldade para alguém (leia-se EU) ter que fazer um bolo crescer, e, pior ainda, manter-se crescido depois de assado! Costumo dizer que meus bolos podem ser chamados de torta - achatados e compactos. Por conta disso, desisti a um certo tempo de me aventurar neste segmento culinário. Mas... dias atrás... o marido disse que tava afim dum bolo, e eu vergonhosamente tive que assumir que não tenho o dom pra coisa. Aquilo ficou martelando na minha cabeça. Alguns dias. E, como estou num período de dias livres (por conta da troca de emprego) resolvi utilizar este tempo ocioso para uma nova tentativa: um bolo de côco daqueles de pacotinho, na esperança de que fosse mais fácil... E o negócio funcionou, gente!!! Jesuis tô besta até agora!!!! Fiquei tão chocada com meu sucesso que tirei fotos e vim aqui dedicar meu primeiro post ao Bolo Que Deu Certo !!!

Tá certo que não ficou aquele bolo mais fofo que marshmallow... mas... comparado às tortas anteriores, ficou maravilhoso!

Na instrução do pacotinho dizia que era pra adicionar os ovos inteiros, o leite e a manteiga e bater tudo na batedeira, mas, minha mãe (que tem uma mão abençoada tanto pros doces quanto pros salgados) já me disse que as claras em neve são o que dão a fofura ao bolo, devem ser misturadas ao final, com delicadeza, à mão. E assim o fiz... Não sei se deu tanto resultado, mas ruim não ficou!


Como faço juz à minha circunferência abdominal, ou como diz a minha vó: "Não sei ver defunto sem chorar", não dá pra fazer bolo sem recheio e cobertura! Fiz uma melequinha de leite condensado com côco ralado e leite e dei uma mexidinha no fogo baixo pra homogeneizar a coisa. Cortei o bolo no meio (fiquei surpresa também com minha habilidade para uma manobra tão delicada!) e molhei a parte de baixo com a meleca de leite. Aí, lembrei que tinha um pote de doce de leite Havanna (também conhecido como manjar dos deuses) que trouxe de Buenos Aires e achei que a ocasião merecia seu uso: recheei o bolo com
ele...



Voltei a metade de cima, fiz uns furinhos para ficar molhadinho e joguei a meleca que sobrou por cima do bolo...
<<< Esse daí é o resultado!






Marido chegou, ficou chocado por eu ter dito que fiz um bolo, comeu um pedaço, elogiou, e disse que por estar tão bom ia até repetir!


E não é que deu certo!?


Rê.

10 de mar. de 2011

O texto...

Abaixo o texto que nos divertiu e fez surgir a ideia do nome para o blog:

"Desabafo de uma Mulher Independente"

São 6 horas.
O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede.
Estou tão acabada, não queria ter que trabalhar hoje.
Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até!
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas.
Aquário? Olhando os peixinhos nadarem.
Espaço? Fazendo alongamento.
Leite condensado? Brigadeiro.
Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.
Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos da mulher e por que ela fez isso conosco, que nascemos depois dela.
Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo
legumes das hortas, educando crianças, freqüentando saraus.
A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária…
Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre “vamos conquistar o nosso espaço”.
QUE ESPAÇO, MINHA FILHA!!??
Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés.
Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos, que raio de direitos requerer?
Agora eles estão aí todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz!
Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim!
E, PIOR, nos largando no calabouço da solteirice aguda.
Antigamente, os casamentos duravam para sempre.
Por que, me digam por que, um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo?
Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso…
Estava na cara que isso não ia dar certo.
Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas.
Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especialidades.
Viramos “super-mulheres” , mas continuamos a ganhar menos do que eles…
Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?
CHEGA!!!
Eu quero alguém que abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela…
Ou pensam que eu estou ironizando? Estou falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna…
Troco pelo de Amélia. Alguém mais se habilita?
Antes eu sonhava, agora nem durmo mais…


 (Autora desconhecida)

Ju.

Apresentações...

Bem, quem somos, você vai descobrir logo ali em cima, do seu lado
<<<esquerdo
Por que o blog tem esse nome (e não, não somos contra o feminismo!) você vai entender, lendo essa coluninha no alto à direita >>>>
Toda vez que eu e a Rê nos encontramos, temos umas histórias bizarras das nossas loucas correrias do dia-a-dia típico de uma mulher que trabalha fora, não tem empregada, e por isso tem que ser também dona de casa, atenção pra família, amigos e ainda estar linda e perfumada pro marido!
Nos divertimos tanto com nossas trapalhadas (obviamente que depois de ter surtado no momento que elas acontecem) que decidimos compartilhar nossas aventuras com quem estiver à toa, por ai.

Então, seja muito bem-vindo!

Bjs

Ju